PUNKER ZERO ZERO

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Miolos é um discão de Horror Punk do Ossos Cruzados.




Quando abri meu e-mail e me deparei com a indicação da banda, Ossos Cruzados, já gostei do nome logo de cara. No e-mail havia um pequeno release e os links, confesso que pulei direto para os links. Eu queria ouvir. Que banda, meus amigos.






A introdução do disco e a faixa homônima já dão a letra do está por vir, mas não se engane, Ossos Cruzados é mais que uma banda de Horror Punk com influências de Metal com algum humor nas letras, e isso fica claro na próxima faixa, Clube da Luta, que é mais voltada para o Punk Rock e com um ótimo refrão. Jason Mata começa umas ótima intro de guitarra, que até faz pensar que vem algo mais melódico, mas não, Jason mata é Crossover para colete de patch nenhum pôr defeito. Boneco Assassino é um Punk'n'Roll que chama atenção para o vocal e atuação - sim, atuação - de André, que dá entonação para que a mensagem de cada letra funcione melhor. Em Samara, a próxima faixa, é um ótimo exemplo da importância dessa atuação e com mais um grande refrão.
Ela é um Pós-Punk bem cadenciado, com de Teclado(?) e atmosfera incrível e marca o meio do disco. Atire na Cabeça é um Punk'n'Roll que os fãs de zumbis e suas hordas vão adorar, e outra vez, a voz gutural e interpretação de André dão mais um gás para o som. Em O Grito os caras do Ossos Cruzados mostram mais uma faceta no campo da porradaria, 44 segundos de som pra fazer circle pit, stage dive e a coisa toda. Um Drink No Inferno a velocidade é reduzida, as riff de guitarra mais marcante e vocal compreensível, ouso dizer que é um Heavy MetalAqui Não Tem Natal faz galhofa com o Bom velhinho, de novo um riff marcante com refrão punk. Shark Attack tem uma intro Pos-Punk muito bem encaixada num Hardcore. A Praga já tem mais Punk Rock com pitadas de Crust empolgante e não deve nada para a faixa anterior. Chritine é a penúltima faixa do disco é um Punk'n'Roll bem maneiro. Caçadores de Humanos fecha o disco com peso e classe, mais um Heavy Metal forte.

Miolos é um ótimo disco e um presente aos fãs de Horror Punk, e de som pesado em geral. Cada composição é bem trabalha, soa experiência em cada acorde e virada de bateria, o que pode chatear alguns é a variedade de influências no som. Nada que num próximo lançamento não venha com uma cara mais definida. E as letras, bicho? O disco é quase um Frankenstein de cultura pop de Terror, o que é muito, MUITO LEGAL MESMO. As Referencias vão de Chuck Palahniuk, autor do Livro Clube da Luta, à Stephen King, autor de Christine, que depois se tornaria o filme Christine - O Carro Assassino, passando por Jason Voorhees, o já mais do famoso assassino da máscara do Hookey dos filmes Sexta-Feira 13. Tem espaço até para referencias à filmes asiáticos, O Grito; que depois ganhou versão Norte Americana.

Ossos Cruzados é uma grande banda e com certeza, vai voltar logo com mais coisa boa e assustadora!

Para ouvir no Spotify:
https://open.spotify.com/album/2yWAoA3ioiUatz23tR3jeI

Para Ouvir no SoundCloud:
https://soundcloud.com/ossos-cruzados/sets/miolos

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

No Limiar do Exílio é o clipe novo do Institution.



O Institution não está lançando só um som novo, mas também uma experiência nova. No Limiar do Exílio é o primeiro som Português dos caras, que, se me permitem dizer, a transição soou bem demais. Enfim, No Limiar do Exílio é uma das duas faixas presentes no EP, Fragmentos Subversivos, que será lançado em parceria pela Hearts Bleed Blue e a Artico Inc em Setembro.








Fernando Ficou Bêbado em Berlim, no novo clipe do Flanders 72



No clipe de Fernando Got Drunk in Berlin, dos Pop Punkers, Flanders 72. A faixa faz parte do disco Atomic(2016).


  

Jovens é o novo clipe do Gritando HC


Clipe novo do Gritando HC é da faixa, Jovens. Que estará presente no disco, Terra de Lobisomens, que sairá pela Crasso Records ainda esse ano.






quarta-feira, 23 de agosto de 2017

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Halé - Born to Take a Surra de Jabiroba


Caso você não conheça o som do Halé, eu gostaria de te dizer que, eles estão zoando barraco na cena Punk/Hardcore nacional com seu Punk com nuances de Crossover já tem um tempo. Para você ter uma ideia, Lixo Extraordinário, o primeiro trampo dos caras é 2007, de lá para cá, o Halé lançou mais um álbum, Mestre-Sala e Porta-Black Flag - pegou a referencia, né? Eu sei que pegou -, em 2012. E agora, Agosto de 2017, eles acabam de pôr na rua mais uma pedrada, Born to Take a Surra de Jabiroba.



A Marchinha da Troca de Tiros abre o disco, e exibe bem uma das características mais relevantes do som dos caras, a brasilidade das letras que está presente em todo o trabalho dos caras, desde Lixo Extraordinário, afinal, Atração Turística de Favela é Presunto,  é prova definitiva de que o Hardcore pode falar do Brasil e do Brasileiro sem soar caricato, enfim... Marchinha da Troca de Tiros faz piada com a violência cotidiana num Hardcore que abusa das das linhas de guitarra e vocais em coro, ótima escolha para abrir o trabalho e ainda faz referencia ao funk que filme Tropa de Elite(2007) gravou fundo das mantes que todos nós.
Amigo Sufocador segue no Hardcore mais direto com vocais em coro muito bem encaixados, e que letra meus amigos, todo mundo conhece um sujeito assim. Surf com Porta de Geladeira na Enchente já vem com uma intro pesada, aquela nuance do Crossover que falei lá em cima, com uma palhetada bem destacada e ainda flerta com o Skacore. Não se engane, a porrada come aqui também.
Born to Take a Surra de Jabiroba, faixa que dá nome as disco, também dança por sombre a linha que divide Hardcore/Crossover, e até as melodias vocais entram numa onda mais metal, duvido ouvir a essa música e não ficar cantando: Born...To Take... A Surra... de Jabiróóóóba!
E como num processo gradual, a próxima faixa, Tá Ficando Gordim, abraça de vez o som mais ríspido. Dentro de Você Existe um Chuck Norris mostra outra face da banda, um som mais quebrado, onde o vocal quase falado apresenta a situação. Cabaré do Halé encerra o disquinho com tudo, dando mais espaço para o cozinha da banda brilhar em outro hardcore, agora mais melódico, quase um rock'n'roll.

Born to Take a Surra de Jabiroba é um trabalho coeso e bem gravado, como menos faixas que os trampos anteriores, mas com a mesma qualidade. Em tempo onde o humor não busca fazer rir, mas ofender, é ótimo escutar um disco de humor moleque e ácido ao mesmo tempo. Na capa está escrito, "parte 01", ou seja, vem uma parte 2, eu, com certeza, espero que venha mesmo e não demore tanto a chegar como essa.

Ah! Disco já está disponível no Spotify e outras plataformas.

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