PUNKER ZERO ZERO

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

18 anos de Derrick Green no Sepultura(e umas reflexões sobre uma discussão idiota)


Há dezoito anos, Derrick Green, assumiu os vocais do Sepultura. E como não poderia deixar de ser, a banda comemorou a data em seu perfil oficial no Facebook - e eu diria até de uma forma bem tímida.





O aniversário de Derrick no Sepultura é também, para alguns, o aniversário de despedida de Max. E ainda hoje, se discute se os rumos da banda foram, ou não, os melhores. E claro, muitos gostam de fomentar a discussão Max x Derrick - e convenhamos, essa é uma clara demonstração tempo livre mal aproveitado.

Organizei alguns pontos sobre essa polêmica, que pretendem mostrar o quão babaca essa discussão é, e já fica o aviso: Não tenho a menor intenção de provar(nem de tentar provar) se uma ou outra banda/artista é melhor/pior que o outro. 

O SEU GOSTO NÃO INTERESSA.
o meu ou seu gosto não querem dizer nada. Você pode gostar de Beethoven, ou não, você pode gostar de Shakespeare, ou não, você pode gostar de Beatles, ou não. Sabe o que isso significa? Nada. O seu gosto não muda as obras, ou seus criadores, nem mesmo aumenta ou diminuiu a importância deles. Eles são o que são.

UMA BANDA NÃO É UM ÚNICO MEMBRO.
Que o Max era o compositor principal e, de certa forma, era a cara da banda, não se pode negar. O que não dá para dizer é que banda acabou sem ele.
Ele mesmo, em sua auto biografia, diz que o grande responsável pela evolução técnica da banda é o Andreas, inclusive, chega a narrar uma vez, bem no começo da carreira, em que gravou com uma guitarra desafinada por não ter noção musical. Ou seja, uma banda não é um cara só.

Sepultura x Soulfly/Nailbomb/Cavalera Conspiracy/Killed By Killer
Fãs!
Esses caras são demais -só que não. Assim como se discute até hoje, Metallica x Megadeth, alguns fãs insistem em fazer comparações entre Sepultura e qualquer coisa que o Max faça, o que é para lá idiota, afinal de contas, cada um seguiu o seu rumo, e para lados bem diferentes. O Andreas mesmo chega a dizer em entrevistas, e no documentário para o Bis, que um dos motivos para a escolha do Derrick foi o fato dele ser diferente do Max, e não tentar imita-lo, pois o Sepultura não queria se tornar uma banda cover de si mesma.

Respeite o Max
Desde que saiu do Sepultura, o Max não perdeu tempo. Lançou um disco atrás do outro, ou seja, tem muita música do Max para se ouvir, sem falar, é claro, de tudo que fez com o Sepultura. O cara continua tocando pelo mundo. Fazendo seu som. O prestigie.

Respeite o Sepultura
Chega dessa conversa fiada de que o Sepultura acabou no Roots(1996), de lá pra cá, os caras já lançaram 7 discos de estúdio, incontáveis shows ao redor do mundo. Eles seguiram em frente. Siga também.


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